terça-feira, 13 de março de 2012

Ah a paixão...

Mesmo sendo o som mais rápido do mundo (2 segundos) ainda assim me faz refletir muito sobre as razões mais pífias que as pessoas inventam pra se lamentar da vida, da existência enquanto tem tanta desgraça no mundo mesclada com alegria.

No final das contas é muita baboseira criada por nós mesmos como problemas familiares, amor perdido, essas coisas que são apenas complementares à vida.

O mundo é muito foda (no sentido extremamente positivo), o sol nasce todo dia e enquanto não cobrarem pra termos acesso a ele, ele nasce para todos(menos pro pessoal da Islândia que só tem ele 9 meses no ano) depois vem a lua e as estrelas, e depois o sol novamente (sinta que escrevo isso como se falasse com uma intensidade absurda perceptível pela forma como contraio os músculos do rosto, abro os braços como uma galinha e fecho os punhos contraindo os músculos do braço), ainda tem os mares, os lagos, as cachoeiras. 

As vezes imagino que o pessoal das grandes cidades ficam com essas "doenças" por falta de contato com o mundo natural, mas nem é só isso, é uma questão de perspectiva de vida mesmo, da vida individual, pequena, mesquinha sabe. Esse é o problema desse pessoal que no final das contas acaba se matando.

Pode parecer meio duro, mas tem mais que se matar mesmo, livrar a gente dos seus problemas tão pequenos diante da grandeza do universo antes que eles nos contaminem, sabe.

Oportunidades de emprego, educação, saúde, isso sim são problemas, mas que juntos podemos resolver como já dizia o X-Acto "cause when we are together
We own the sky".

O nossos problemas é união, unidade e estratégia. Já dizia o véi barbudo que todas as responsabilidades, as besteiras da vida material perdem a razão, ficam desinteressantes quando estamos juntos e em luta, e só isso pode resolver de uma vez por todas os problemas das mentes insanas que existem por ai e teimam em buscar interesse na vida em festas vazias com gente vazia, no fundo de uma garrafa, ou na próxima droga do momento. Por sinal essa é uma saída individual, liberal, portanto bem burguesa.

Já eu prefiro estar apaixonado, nessa relação de amor pela vida e pelas oportunidades que ela nos dá, de viajar, de conhecer outros locais, outras pessoas, outras lutas, novas estratégias. É nisso que eu  decidi viver, é assim que quero morrer.


Já dizia o Napalm: 
Você sofre
Mas por quê?

 

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